Geração Y – O que fazer?

Um dos grandes desafios atuais de gestão de pessoas é encontrar profissionais no mercado de trabalho, que detenham todas as habilidades e atitudes almejadas pela empresa numa só pessoa.

Deparamo-nos com um extraordinário mercado de talentos, chamados Geração Y, jovens que valorizam fazer aquilo que gostam, ávidos por uma causa, rápidos, inovadores, questionadores, que sabem trabalhar em equipe, antenados, espertos, frutos de uma geração informatizada, que nasceu praticamente com um computador no colo.

Na contramão destas características positivos encontramos pessoas ansiosas, inquietas, impacientes, exigentes e que querem resultados imediatos. Sabemos que, na prática, os acontecimentos estão longe deste imediatismo, o que compromete, por vezes, a motivação desta galera.

Porém, vejam só: quantas destas características preponderantes são inerentes às  nossas lideranças? A resposta é: muitas. Opa, isso é muito bom, é sinal de que temos aí alternativas importantes para a lacuna enorme quando se fala em buscar líderes assertivos no mercado.

É por isso que já despontam entre nós vários “comandantes” que nem tem tanta experiência assim, nem tem tanto tempo de empresa, mas já estão fazendo a diferença. De fato, as empresas devem prestar atenção ao ser humano como um todo, independente de gerações pois cada uma delas contribui com coisas boas.

A Geração Y tem algo novo a trazer mas devemos e precisamos  aproveitar o que cada geração pode dar de melhor com o seu olhar e sua forma de ver o mundo do trabalho. E qual é o papel da empresa hoje? Justamente, conhecer o que o jovem pensa, ser orientador, mostrando os caminhos e valorizando-o, revendo sempre o seu modelo de autoridade. Mudanças culturais são necessárias mas não acontecem de um dia para o outro.

Por isso, empreendedores e gestores de pessoas, é tempo de dar oportunidades!